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Em conversa inédita e exclusiva, Forest Whitaker abre o coração, fala de Alice Braga e afirma: “fui coadjuvante no papel que me deu o Oscar”.

Forest Whitaker é um sujeito extremamente calmo e claro quando fala. Dono de uma voz tranquila e leve, o ator conversou comigo e falamos sobre filmes envolvendo o poder, sua relação com o Oscar e sobrou até para Alice Braga. Criado no sul de Los Angeles, Whitaker participou de mais de 70 filmes. Esse papo é inédito e exclusivo. Confira!

Aí vai um trecho:

Você não para de produzir e tem um grande vínculo com filmes independentes. Pretende voltar a trabalhar neles?

É importante ter isso em mente, masr precisamos entender que ser independente não quer dize que as coisas sejam mais fáceis ou simples. Há gente até mais mandona que os estúdios quando se trata de filmes independentes. Eles podem ter o dinheiro e não entender absolutamente nada de cinema, mas, acabam tendo o direito e o poder ali dentro. Ser independente significa ter um filme fruto de uma situação independente, seja ela uma ideia, um conceito, uma visão. Pode até mesmo ser um filme de estúdio, mas ter a alma independente. Uma voz única, que destoa do restante e tem um objetivo.

E falando em objetivo. Você tem alguns definidos fora do mundo artístico, como trabalho humanitário…

Visitei Luanda (Angola) várias vezes, por conta do Idol Gives Back, e ajudei a angariar recursos para o combate à malária. Também ajudo a combater a doença no norte de Uganda. Tenho uma necessidade de me conectar com os outros, de me preocupar com o que acontece, em fazer a minha parte na “diferença”. Gosto de usar minha celebridade dessa maneira.

A visita à África mudou seus conceitos?

A visita em si, não, mas a razão, sim. Não fui até lá para fazer um safári ou achar tudo bonito. Cheguei com o intuito de entender os costumes, as tradições, a comida, o jeito de ser, onde eles moram. Precisava entender tudo isso para poder criar o personagem (Amin). Tudo isso era parte dele e acabei aprendendo tudo isso. Considero-me um cidadão do planeta. Não sou estrangeiro em lugar nenhum. Aposto na proximidade como arma modificadora e, se eu puder fazer, eu faço.

E essa vivência internacional? No que agregou profissionalmente?

Quero muito trabalhar no Brasil, em algum filme local talvez. Conheci aquela jovem atriz, Alice Braga, e ela é fantástica! Trabalhamos juntos em Repossession Mambo e foi incrível. Tudo que vi dela me impressionou e o pessoal tem falado muito bem dessa garota.

A entrevista completa você lê no Cinema.com.br (é só clicar).

Fábio M. Barreto

Fábio M. Barreto novelista de ficção, roteirista e diretor de cinema e TV. Atuou como criador de conteúdo multimídia, mentor literário e é escritor premiado e com vários bestsellers na Amazon. Criador do podcast "Gente Que Escreve" e da plataforma EscrevaSuaHistoria.net.
Atualmente, vive em Brasília com a família.

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1 Comment

  1. Ele parece ser bem gente boa, mas também não entendi esse oscar :S

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