Bem-vindos escritores, amantes da literatura e do entretenimento!

Vamos falar sobre a maldição dos vícios de linguagem, dos erros recorrentes, dos problemas mais absurdos que vemos escritores – em vários formatos – cometerem e prejudicarem suas imagens! Também comentamos a importância da Cultura Oriental para a literatura mundial!

APRESENTAÇÃO

Fábio M. Barreto & Rob Gordon

EDIÇÃO

Fernando Barone

MÚSICA TEMA

Daniel Bellieny

LINKS RECOMENDADOS

A Invasora – conto do Barreto com folclore nacional (gratuito, no Wattpad) e aqui, na Amazon.
Championship Vinyl – Blog do Rob Gordon.
Championship Chronicles – Blog de Crônicas do Rob Gordon.
Filhos do Fim do Mundo – romance premiado do Barreto.
Amazon – e-books do Barreto
Escreva Sua Históriacurso de literatura contínuo, e gratuito, do Barreto
CONTE – Curso Online de Técnicas para Escritores

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Envie e-mails com “Gente Que Escreve” na linha de Assunto para: fmbescritor@gmail.com

Fábio M. Barreto

Fábio M. Barreto novelista de ficção, roteirista e diretor de cinema e TV. Atuou como criador de conteúdo multimídia, mentor literário e é escritor premiado e com vários bestsellers na Amazon. Criador do podcast "Gente Que Escreve" e da plataforma EscrevaSuaHistoria.net.
Atualmente, vive em Brasília com a família.

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6 Comments

  1. Droga, eu ia sugerir um episódio justamente relacionado a aspectos culturais! Vocês são muito rápidos, mal posso prever seus movimentos!
    Uma coisa que eu acho bem interessante com relação à cultura oriental (e a culturas que são “importadas” e incorporadas na própria cultura brasileira) é que muita gente se baseia em elementos muito específicos das mesmas. Um exemplo muito claro disso é o que vocês mesmos citaram durante este episódio: é o heroísmo americano, a honra japonesa, as artes marciais chinesas, talvez até os caricatos musicais indianos… mas ainda assim, isso acaba sendo uma visão meio esteriotipada da culturas milenares. Por exemplo, fala-se muito da honra japonesa, mas quase não se escuta a respeito do Massacre de Nanquim, que foi possivelmente uma das coisas mais desumanas já feitas na histórias das guerras, e a que mais se aproxima do holocausto. E já mencionando o holocausto, muito se fala sobre os nazistas alemães, mas eu quase nunca vejo a menção a aspectos positivos da cultura alemã, como a pontualidade extrema ou a preocupação do povo alemão com outras pessoas (que não é algo exclusivo deles, mas ainda assim é bastante marcante). Acho que temos uma visão muito bitolada de outros povos e culturas, e isso acaba impedindo que a gente absorva o que há de melhor e mais diferente nelas. Por exemplo, eu vejo muita gente comentando que filmes como O Tigre e o Dragão são ótimos, muito fodas, muito poéticos etc., vemos filmes de guerra épicos com cenas de luta fantásticas e acabamos esquecendo de outros aspectos que também são muito relevantes. Por exemplo, a cultura oriental, sobretudo a chinesa, valoriza MUITO a família, aspecto este que nem sempre fica claro nos filmes que chegam no ocidente. Pouco se fala sobre a maneira como se dá um romance no oriente, e isso faz BASTANTE diferença na hora de escrever uma história, porque a diferença cultural é bastante sutil (eu sei porque, por ter descendência oriental, para mim é muito mais difícil escrever um romance do que seria para uma pessoa que tenha vivenciado essa experiência no Brasil, por exemplo).
    Acho que também existe uma questão com relação a livros cujo cenário é o Brasil, cujo tema seja o folclore brasileiro e que tem relação com esse texto gigante: na maioria das vezes, esse cenário é retratado com base em esteriótipos. Nós estamos habituados a retratar e ver retratados aspectos do folclore brasileiro de maneira extremamente lugar-comum. Se você tem um personagem que encontra um saci, por exemplo, esse personagem era um índio que estava andando na floresta. Se a história se passa na cidade grande, geralmente é no meio da favela. E talvez seja esse ponto de vista bitolado que acabe tornando histórias que se passam em solo brasileiro muito menos atrativas do que copy/paste de apanhados norte-americanos com guerras que não fazem sentido algum.
    No mais, excelente episódio! Como sempre, pude tirar ensinamentos valiosíssimos! Menas procrastinação, mais escrevimento!!

  2. Caros,
    Lembrei do filme Besouro, que mistura o ar folclórico dos filmes wuxia (artes marciais) com a capoeira no nordeste. E é muito bom.
    Depois desse programa , fica aqui a minha sugestão de realizar uma reedição do Manifesto Antropofágico para a literatura de Fantasia / Ficção Científica.
    Sds
    Leonardo Carnelos

    PS: Saci!
    https://www.youtube.com/watch?v=hQt9FHnQZ7I

  3. Boas observações. Sobre as histórias japonesas, algo que me chamou atenção em que eu li/assisti e que difere das histórias ocidentais é o conceito do final feliz. As histórias japonesas acabam como se fechasse um ciclo, independente de ele ter sido feliz ou não, e muitas vezes os finais são com o sacrifício de alguém, em nome da honra, em nome da salvação do coletivo. Terminam em dramas que seriam considerados tristes para os padrões ocidentais, mas que para os orientais é considerado uma superação ou o fechamento de um ciclo, e a perda de alguém considerado uma honra. Assim como na sociedade o trabalhador sacrificar a sua família em detrimento do trabalho, o que é considerado ruim para o ocidental é para o oriental é honroso. Outro fato é que essa visão do “japonês honrado” meio que ofusca o seu passado de crueldade anteriores a segunda guerra (e que ainda tem seus resquícios no século 21, de uma forma maquiada). Em meio as disputas de poder, o japonês que fosse derrotado e não retirasse a própria vida era submetido a vários métodos cruéis de tortura e humilhação. E por fim, até 45 os japoneses ainda acreditavam que o imperador era uma Deus, uma entidade mítica.

    Excelente cast. Abraços.

    Grazi.

  4. Eu costumo ler coisas no Wattpad, e vejo muito dos mais diversos vícios de linguagem no próprio texto, agora quanto a um narrador falando com seus vícios, suas gírias e coisas assim, tem uma obra que eu me lembre que conseguiu fazer muito sucesso colocando a estranheza das gírias de sua narração e fazendo com que o leitor tenha de ter um mini dicionário junto a ele enquanto lê, mas foi apenas ela e a proposta do livro em si era fazer isso, é o caso de Laranja Mecânica eu acho, não lembro dele ter sido abordado no cast.E também não acho que um narrador falando de forma errada hoje em dia vá pra frente, mesmo que seja um livro inteiro escrito em internetês (Que pesadelo) ou miguxes (Semanas eternas de pesadelos).
    Bom era isso, abraços Rob e Fabio.

    1. Jones, a parada com Laranja Mecânica é que o moloko é uma língua, criada pelo Burgess, e não alguém “falando errado”. 😉

  5. O Brasil tem muita ficção histórica a ser contada. Cangaço, Contestado, as diversas batalhas da Guerra do Paraguai (Riachuelo, Avaí, Itororó, Lomas Valentinas…), as batalhas da segunda guerra (Monte castelo, Montese, Fornovo…), as guerras brasílicas (cara, a guerra dos Manaos é foda!), os movimentos tenentistas, constitucionalistas e intentona. Putz. Muito boa a referência que vocês trouxeram. Muito bom!!!

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