Gente Que Escreve 029 – O Duelo das Livrarias

Uma tempestade aproxima-se, e rápido, das grandes livrarias brasileiras com sinais de saída de mercado, reestruturações e até mesmo fusão de dois monstros do mercado nacional. Para entender os bastidores das decisões de Fnac, Saraiva e Cultura, Fábio M. Barreto e Rob Gordon recebem o consultor Bruno Mendes num papo profundo, muito informativo e importante demais tanto para autores quanto leitores no Brasil.

Ah, gosta de audiolivros? Então, escute até o final. O mercado brasileiro está prestes a mudar para sempre!

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Responda à pergunta: Você sai de casa com o objetivo claro de comprar livros? Qual foi o último que comprou?

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Fábio M. Barreto & Rob Gordon

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9 comentários em “Gente Que Escreve 029 – O Duelo das Livrarias”

  1. Podcast muito bom, como sempre.
    A chegada da Amazon mudou definitivamente a forma que adquiro livros. E acredito que não aconteceu apenas comigo. Sou (sempre fui) viciada em livros, era impossível entrar em uma livraria e sair de lá sem ter comprado algo. Continuo frequentando livrarias, adoro o ambiente. Vou principalmente à Livraria da Vila, à Martins Fontes e à Livraria Cultura (a predileta). Mas com outro intuito. Vou para ver as novidades, dar uma folheada em alguns livros e depois voltar pra casa e comprar na Amazon. A compra na loja física se tornou a exceção, ocorre apenas na eventualidade de eu não encontrar o que quero na Amazon ou quando, raramente, há promoções na loja que batem os preços da Amazon.
    Se ocorrer mesmo a fusão, espero que a Saraiva passe a operar como a Livraria Cultura, principalmente no que tange o atendimento ao consumidor. Além de os livreiros da Cultura conhecerem melhor o produto que vendem, a quantidade de títulos disponíveis na loja é bem maior. Dia desses fui a uma Saraiva procurando um livro sobre crítica literária e a resposta do livreiro foi “Ah, essa seção foi removida da loja. Tenta encontrar no site.”

  2. Ótimo cast!

    Eu nunca fiz muita questão de frequentar livrarias diferenciadas no sentido de precisarem ter um grande espaço, com locais para que os clientes sentassem para ler, áreas para tomar café, dentre outros. Nunca me importei de frequentar megastores em shoppings ou mesmo sebos porque minha paixão sempre esteve ligada ao livro enquanto objeto e pelo espaço ou público de uma área.

    No entanto, me sinto extremamente desestimulado em frequentar livrarias nos últimos anos por conta de seu acervo. Minha livraria ideal era aquela que deixava os clássicos nas prateleiras de destaque ao lado de outra prateleira em destaque com novos sucessos literários, mas atualmente o que vemos são livros genéricos de celebridades (youtuber, livro de receita de padre, autobiografia) e apenas os maiores sucessos do momento (distopia adolescente, romance de adolescente com capa de filme, etc) e um conjunto de produtos que me levam a comprar tudo o que eu gosto pelas lojas virtuais.

    O pior de tudo é que essas livrarias ainda tem os clássicos, mas eles estão escondidos e considero quase uma ofensa ser obrigado a ter que pedir para um vendedor ter que localizar livros que deveriam ser obrigatórios e de fácil acesso ao consumidor.

  3. A última vez foi há algumas semanas, fui atrás de “Madame Bovary”; achei que seria fácil pois existe um pocket da L&PM e mesmo assim não achei. Acabei voltando com um livro da Agatha Christie, nunca tinha lido nenhum.

  4. Essa movimentação do mercado não me surpreende, desde que a Amazon chegou no Brasil eu não comprei mais livros em outro lugar.
    Não lembro qual foi a última vez que saí de casa para comprar um livro, mas certamente foi na Saraica Megastore do Shopping Analia Franco, que é a livraria mais perto da minha casa.
    Minha livraria favorita é certamente a Cultura do Conjunto Nacional, mas recentemente fiquei babando na estante de ficção científica da Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi. Se dinheiro não fosse um limitante (muito importante por sinal) eu faria uma réplica aqui em casa.

    Parabéns pelo furo de reportagem, e que o mercado de audio books cresça muito ainda no Brasil.

    Sds

  5. Excelente episódio! Boas análises sobre o mercado de livrarias. Eu tenho um sonho de ter uma livraria um dia, principalmente na minha cidade que é carente de mercado cultural (não têm livrarias aqui, os cinemas são ruins, não tem casa de shows – enfim, quem quer cultura aqui tem que se virar bonito). A ideia de que o modelo ideal para as livrarias é serem pequenas e focarem no seu público segmentado é maravilhosa, acho que é o que a maioria dos leitores e autores procuram quando vão até a um lugar comprar algo ou apenas dar um passeio, ver gente que tem interesse naquela mídia que a gente muito ama! Continuo acompanhando os casts, infelizmente não posso colaborar mas vou compartilhando e indicando sempre que puder.

    Ah, estou postando um conto de terror psicológico no meu blog, convido a todos a lerem e também conhecerem o meu site e podcast. Encontra-se tudo nesse link http://sextadojao.wordpress.com/

  6. Muito bom esse senso de apoiar as livrarias locais, vou comprar essa ideia (e alguns livros a mais).

    Há alguns anos eu tinha o hábito de visitar a revistaria para comprar revista (ou livros) e tomar cafezinho, conta? É um hábito até saudoso que ocasionalmente eu penso em retomar.

    Acho que a última vez que visitei uma livraria EXCLUSIVAMENTE para ir à livraria, deve ter sido já há alguns anos. Provavelmente fui à Saraiva ou à Fox Belém (uma antiga vídeo-locadora que se transformou em livraria, aqui em Belém-PA).

    Que aliás, em termos de acervo, eu considero a Fox Belém a melhor da cidade em termos de literatura fantástica. Apesar do preço geralmente elevado em relação à Saraiva. A Leitura abriu uma loja recentemente aqui, mas ainda não visitei a fundo (ou seja, não fui ao shopping onde ela se localiza com o objetivo de “vou à livraria”).

    Deu até um peso na consciência, aqui, hehe.

    Muito bom o conteúdo desse programa, parabéns aos realizadores.

  7. Excelente programa, um dos melhores! Estou atrasado na escuta, mas querendo participar e respondendo as perguntas, a última vez que fui comprar livros (a coleção Crônicas de Gelo e Fogo do Martin, esperei cair dos R$ 89,90 para os R$19,90 cada) foi nas lojas americanas (eu sei, não é livraria, mas na cidade onde morara é a coisa mais próxima que temos de uma) e a livraria que mais aprecio é a Cultura, principalmente pela variedade de títulos, e literatura em língua francesa, foco de meu interesse. Agradeço enormemente pelo programa desejo o melhor para vocês!

Comentários encerrados.

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