Foto: Fábio M. Barreto
Foto: Fábio M. Barreto

Let’s go Dodgers! Let’s go Dodgers! E não é que o Dodgers foi para a final?

Nunca fui fã de beisebol, mas, por incrível que pareça, filmes sobre esse esporte – cuja forma rudimentar conhecida como Taco, pelos garotos brasileiros, foi a causa de muita diversão na minha infância – são fantásticos. Começa por “Campo dos Sonhos”, com toda aquela paixão e emoção. Recentemente, curti “Money Ball”, com Brad Pitt, e “Trouble with the Curve”, com Clint Eastwood e Amy Adams, e fechei a conta com “42” (leia crítica), num dos melhores papéis da vida de Han So… Harrison Ford! Então, resolvi dar uma chance. Fomos ver um jogo do Dodgers!

Que experiência! O jogo é meio paradão e todo mundo sabe, tanto é que o grande barato de ir ao estádio é justamente bater papo, comer, curtir o clima – que é fantástico! –, cantar as músicas no intervalo e, vez por outra, prestar atenção no jogo. Mas é assim em jogos normais. O pessoal só se importa com os playoffs ou, como chamam no beisebol, as “series”. Nesse dia, o Dodgers tomou um saco do Cincinatti e fiquei meio “pô, o time da cidade é ruim, que droga!”. Mas era momento de crise, os antigos donos haviam se divorciado, o cara tomou um preju e o time sofreu.

O Salvador da Pátria

Aí Magic Johnson entrou na dança e comprou o time, resgatando-o da desgraça. Eis que ontem, num logo maluco contra o Atlanta Braves – considerado um dos melhores times do país –, o LA Dodgers ganhou uma melhor de 5 e chegou à final da National League Championship Series. E o que isso significa? Bem, eles vão jogar a final dessa National League, uma das duas ligas de beisebol nos Estados Unidos. Quem ganha a National League enfrenta o vencedor da American League na famosa “World Series”, o título máximo do esporte.

Sim, estou explicando tudo com calma, pois tudo isso pode ser um pouco confuso. E ainda estou aprendendo. De qualquer forma, que impressionante ver um time desacreditado no ano passado chegar à final desta temporada. O jogo foi meio maluco e o Dodgers quase perdeu, mas aí os rebatedores foram iluminados por alguma energia misteriosa, acertaram dois home runs salvadores e o arremessador entrou no embalo, despachando o último adversário e fechando a partida. Foi bem legal! Um dos fatos mais interessantes é que a cidade amanheceu mais azul do que o normal e todo mundo está empolgado ao extremo. Será que eles conseguem ganhar tudo? Vamos torcer!

Queremos voltar para tentar ver um dos jogos da final. E, quem sabe, não rola outra Star Wars Night? Na noite em que fomos ao Dodger Stadium, que fica há 5 minutos de casa, tudo era temático! O telão mostrava os jogadores com uniformes de pilotos rebeldes, sith, wookies, jawas e outros personagens. Tocou a Marcha Imperial! Foi uma loucura! Adorei!
dodgers star wars night

Enfim, Let’s go Dodgers! =D

Fábio M. Barreto

Fábio M. Barreto novelista de ficção, roteirista e diretor de cinema e TV. Atuou como criador de conteúdo multimídia, mentor literário e é escritor premiado e com vários bestsellers na Amazon. Criador do podcast "Gente Que Escreve" e da plataforma EscrevaSuaHistoria.net.
Atualmente, vive em Brasília com a família.

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1 Comment

  1. No jogo de ontem, quando o Uribe rebateu o HR da virada, me peguei comemorando como se fosse o gol do meu time de futebol do Brasil.
    A questão do baseball é entender o jogo, que realmente é um pouco complexo. Mas uma vez entendido por completo, se torna um dos esportes mais emocionantes do Mundo. Sem exagero!

    Parabéns pelo site.
    Abraços

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