Teemo, pelo ilustrador brasileiro Luis Dourado
Teemo, pelo ilustrador brasileiro Luis Dourado

League of Legends é um fenômeno capaz de lotar um estádio de basquete, dar prêmios milionários e ser uma força no mundo dos games!

Na última sexta-feira, o Staples Center estava lotado. Abarrotado. Parecia um formigueiro. Mas não era jogo dos Lakers. Era a final do Campeonato Mundial de League of Legends! Não fui ao evento, mas o vídeo abaixo dá uma noção da maluquice. Isso não quer dizer que não estivesse envolvido, afinal, enquanto dois times coreanos se pagavam na final que rendeu US$ 1 milhão para a equipe SKT1, eu estava jogando em casa! E que jogo viciante!

Comecei a jogar por pura influência direta de dois sobrinhos e do amigo Leão, que trabalha na Riot. Visitei a sede bacanuda da Riot Games em São Paulo, durante a turnê deste ano e fiquei curioso. League of Legends é daqueles jogos que acaba com a sua vida social! Primeiro por ser simples: todo mundo começa as partidas com as mesmas condições e tudo depende da sua habilidade (leia-se: capacidade de apertar trocentos botões, combinar sequências de golpes e conhecer ao extremo cada um dos Champions). As partidas são longas, durando, em média, 40 minutos e você joga com gente de todos os cantos do mundo. Os números oficiais apontam para 32 milhões de jogadores! É gente pra dedéu!

A possibilidade de jogar bem mais no modo “free to play” foi interessante. Tentei jogar World of Warcraft, mas como fui limitado ao nível 20 para cada personagem, deixei de lado. Com LoL a coisa parece ser um pouco diferente, pois há variedade nos Champions e é possível explorar vários estilos (ataque à distância, combate corpo-a-corpo ou apoio) e o objetivo é: destruir a base adversária ou dominar o território (há outros modos, esses são os básicos que joguei até agora).

O que mais me impressionou foi a força da comunidade. Já iniciei partidas às 4 da madrugada e lá estavam 10 jogadores dispostos a ir até o raiar do dia. Não digo que seja exclusividade, mas fiquei impressionado. Costumo jogar muito Lord of the Rings Online e, mesmo com a marca famosa, nunca há tanta gente online para os cenários colaborativos. Em LoL não tem tempo ruim. Quer jogar? É só conectar!

Aí paro e penso no tamanho da operação da Riot. Conseguir reunir tanta gente, fazer um campeonato que lota um estádio de basquete e ainda dar US$ 1 milhão de prêmio é coisa demais. Nunca imaginei que esse mercado fosse tão gigantesco e rentável. Muito disso pode ser impressão de quem nunca entrou nesse mundo de forma mais aprofundada, mas não diminui a relevância dos jogos online.

Minha mãe sempre disse que jogar videogame não daria futuro para ninguém. Bem, ela errou feio! Aí penso no faturamento absurdo de GTAV, na qualidade de The Last of Us e Mass Effect. É bom o cinema tomar cuidado, pois a nova cultura do entretenimento de massa está saindo das telonas e conquistando na pancadaria virtual.

Você joga WoW? LoL? O que acha desse mercado?

Veja a alucinação da Final do Campeonato:

Nota: Master Yi morreu umas 24 vezes durante a redação da primeira edição do #USReporter

Fábio M. Barreto

Fábio M. Barreto novelista de ficção, roteirista e diretor de cinema e TV. Atuou como criador de conteúdo multimídia, mentor literário e é escritor premiado e com vários bestsellers na Amazon. Criador do podcast "Gente Que Escreve" e da plataforma EscrevaSuaHistoria.net.
Atualmente, vive em Brasília com a família.

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4 Comments

  1. Esta postagem vai fazer os fãs de DOTA2 (O MOBA rival de League of Legends) chiarem de raiva, hahahaha

  2. Sinistro é ver quase um milhão ou mais em premios sendo distribuidos nesses torneios. E os Gamers Pro,tem vida de atleta.

  3. Barretão acabei de perder uma aqui kkk, texto muito bom, Eu era jogador de MOBA desde 2003~2004 com o pioneiro Dota (Warcraft), e sempre fui muito fan do estilo, passei um tempo afastado desse tipo de jogo até um amigo meu me indicar, tinha um certo preconceito, mas quando vi a organização que a Riot deu ao game, eu me apaixonei, e hoje não consigo fazer mais nada nos meus tempos livres a não ser jogar. Por isso eu digo a todos, DOTA é bom, mas não é tão organizado quanto o LOL.

  4. Escrever livros não dá XP, tio Fábio! ahahahha

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