Bem-vindos escritores, amantes da literatura e do entretenimento!

Nesse episódio do Gente Que Escreve, conversamos sobre a importância da postura profissional, como isso afeta sua relação com leitores e editores e quais os efeitos positivos e negativos do contato com os fãs. Também debatemos os elementos da linguagem da comédia, especialmente na crônica, e a importância do contexto.

APRESENTAÇÃO

Fábio M. Barreto & Rob Gordon

EDIÇÃO

Fernando Barone

MÚSICA TEMA

Daniel Bellieny

LINKS RECOMENDADOS

Escreva Sua História – Curso para Escritores ministrado pelo Barreto.
Championship Vinyl – Blog do Rob Gordon.
Championship Chronicles – Blog de Crônicas do Rob Gordon.
Filhos do Fim do Mundo – romance premiado de Fábio M. Barreto.
Amazon – e-books do Barreto
Textos do Adão – coleção de textos estrelados pelo Adão, do Rob Gordon.

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SUGESTÕES, CR͍TICAS E DÚVIDAS

Envie e-mails para: fmbescritor@gmail.com

Fábio M. Barreto

Fábio M. Barreto novelista de ficção, roteirista e diretor de cinema e TV. Atuou como criador de conteúdo multimídia, mentor literário e é escritor premiado e com vários bestsellers na Amazon. Criador do podcast "Gente Que Escreve" e da plataforma EscrevaSuaHistoria.net.
Atualmente, vive em Brasília com a família.

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28 Comments

  1. Obrigado por mais um programa excelente.
    Se me permitem uma sugestão, eu gostaria de dicas de livros e contos em inglês pra quem, assim como eu, gostaria de praticar a leitura em outro idioma.

    1. Lucas,

      Mas, para isso, precisamos saber do que você gosta. Eu, por exemplo, comecei a ler em inglês por necessidade, já que 99% dos livros das minhas grandes paixões, os universos expandidos de Star Wars e Star Trek não saíam no Brasil. Procure sempre livros dos gêneros e temas que você gosta – já que você vai ler em outro idioma, ler sobre algo que gosta facilita muito. Outra dica: livros contemporâneos – se você quer “aprender a escrever em inglês”, é muito mais recomendável você pegar (usando o exemplo de terror) Stephen King que Poe, num primeiro momento. E livros mais curtos, no começo, também são importantes. Para isso, eu recomendo (novamente, pensando no seu gosto pessoal), coletâneas de contos. 🙂

      Abraços!

  2. Olá, povo querido!

    Primeiro eu queria dar os parabéns ao cast, eu já conhecia o Barreto pelo rapadura e é um prazer conhecer o Rob.

    Então, sobre a pergunta, eu, como leitor, só tenho a agradecer aos escritores que acompanho e admiro. Sempre gostei de ler todos os gêneros, seja ficção científica, suspense e até romance. E nos últimos anos ando acompanhando muito a literatura fantástica, sobretudo após eu conhecer a Carolina Munhoz e o Raphael Draccon (que os descobri no rapaduracast antes de descobrir os livros) e quando eles vêm aqui para São Paulo, não perco a chance de revê-los. E o contato com eles me permitiu conhecer outros escritores “menores”, com a carreira começando e é uma satisfação imensa que alguns os considero como amigos.

    Um forte abraço, muito sucesso no cast e estarei acompanhando

    Ah, Barreto, seu canal do youtube, ele não existe mais? Eu gostava (aquele programa sobre a DreamWorks foi muito bacana)

    Atenciosamente,
    Raphael Brito

    1. Muito prazer! Espero ver você aqui mais vezes! E esse contato com autores, quando gera a descoberta de novos autores… É demais, né? 🙂

  3. Fico muito feliz que um autor já de sucesso, se dedique a ajudar os que ainda estão tentando chegar lá, eu sou um desses por isso tenho só a agradecer, e o podcast tava ótimo.

  4. Oi, Fábio e Gordon.

    Mais dois temas muito interessantes.

    Como leitora, me causa uma certa agonia quando faço um texto grande em algum blog/site/facebook direcionado a alguém e a pessoa não se dá ao trabalho de responder nem um “Legal, valeu”. Sou do tipo que quando eu gosto eu compartilho, recomendo, mas já deixei de consumir e recomendar coisas boas por causa de descaso. Às vezes acontece de a pessoa ser muito requisitada, tem a questão do tempo e é compreensível. Mas tem pessoa que recebe 2 comentários, não responde nenhum dos dois e reclama que ninguém escreve. Aí fica difícil. Sobre a JK, ela volta e meia responde as pessoas no twitter. Inclusive em português por ter morado em Portugal.

    Sobre as perguntas, tem uma vez que eu não esqueço. Estava lendo o twitter em uns dia meio deprê, e perguntei para o Maurício de Sousa algo do tipo: “como faz para realizar sonhos?”, e ele me respondeu algo do tipo ” Sonhe com coisas possíveis”. Achei tão interessante ele ter fugido daquela resposta clichê de dizer “acredite nos seus sonhos” e ter pensado em uma resposta que tenha algum significado concreto e pouco comum, que nunca mais esqueci. Tenho uma impressão muito singela desse momento e aumentou a minha admiração por ele.

    Quanto ao livro, eu não sei se é o livro que eu mais ri, mas eu adoro os livros do Mário Prata. Foi engraçada a maneira que eu o conheci. Pedi para minha irmã que tinha ido na biblioteca para me trazer o livro “O diário de um Mago” do Paulo Coelho. Mas quando ela chegou e eu fui ver o livro era o “O diário de um Magro” do Mário! Cheguei a ficar braba e até reclamei. Só para depois descobrir que tinha sido uma excelente troca.

    É isso. Bom cast. Esperando a próxima semana. Abraços.

    1. “Gordon”. Até hoje, existia apenas pessoa que me chama assim. 🙂

      Eu acho perfeitamente normal você publicar um texto no FB direcionado a uma pessoa e ela não falar nem um “valeu”. Quer dizer, perfeitamente normal para as pessoas mal educadas hahahaha. Eu tenho usado muito pouco redes sociais. Cheguei a ficar dois ou três dias sem abrir o FB e apenas olhando por cima o Twitter. Mas, quando eu vejo que tem notificação para mim, que alguém me mandou um texto, eu já começo a ficar agoniado com o sentimento de “preciso dar uma satisfação para a pessoa”. Sim, para mim, é obrigação. Talvez tenha acontecido de eu não dar satisfação porque realmente não vi (dependendo do alcance do texto que publico, não consigo acompanhar todas as menções a mim nesse dia), mas apenas por isso: porque não vi.

      E “sonhe com coisas possíveis” é uma frase maravilhosa, hein? 🙂

      Rob
      (ou Gordon, como queira hahaha)

  5. Muito bacana o assunto. Uma vez eu tinha um trabalho da faculdade pra fazer (que não lembro qual) e eu queria falar sobre o crescimento (ou não) da Literatura no Brasil e ou novos leitores e coisas do tipo. E eu entrei em contato com um escritor “ban ban ban” do momento que tinha contato para me dar uma entrevista ou um norte sobre o assunto. O cara foi extremamente arrogante (depois percebi que ele é realmente arrogante e estúpido). Ficou tirando sarro de mim no facebook. Minha primeira reação foi pedir desculpas e pedir que esquecesse o meu pedido porque o cara claramente me desmereceu aí pra não ficar mal deu uma explicação meio furada e me indicou alguns livros.

    Estou contando isso para embasar como é importante a postura dos escritores para com qualquer pessoa. Responder todas as pessoas para um escritor deve ser difícil pra caramba e nem é este o ponto, mas é fundamental que exista um carinho sabe para tratar as pessoas. Construir uma imagem é difícil, porém, degradá-la é extremamente fácil.

    1. Eu não posso responder isso, porque para mim tratar um pedido de entrevista desse jeito – que dirá, então, um leitor? – é algo tão irreal para mim que nem sei como começar.

      Todas as vezes que fui entrevistado, eu sempre avisei que: “olha, eu gosto de falar sobre a minha obra, o meu trabalho, então eu falo demais, você vai ter problemas para editar a entrevista”. E sempre que eu não posso responder a entrevista por telefone, eu peço para mandar e-mail. Isso vale desde falar com jornalista até trabalho de faculdade, como foi o seu caso e já aconteceu comigo mais de uma vez.

      Eu não faço ideia sobre quem você está falando, mas isso para mim não é problema de postura. Quando você disse que o sujeito ainda começou a tirar sarro no FB… Isso, para mim, é problema de caráter. Mas, cada um é cada um, né?

  6. Pode parecer uma resposta estranha, mas o livro que eu mais ri foi o Dicionário Filosófico de Voltaire. Talvez por crescer num lar religioso o bastante pra entender suas críticas…

    Já ouvi coisas bem estranhas de alguns amigos. Uma: “Eu adoro ler as besteiras que você escreve, penso coisas iguais”.

    1. Olha, não diria que é uma resposta estranha. Mas, no mínimo, inusitada hahaha

  7. Olá Barretão e Rob Gordon! Tudo belezinha?

    Primeiramente parabéns pelo trabalho. A cada novo episódio o podcast consegue melhorar mais e mais, mesmo ele tendo começado super bem (e olha que isso é raro no mundo podcastal..)

    Mas enfim, com relação a esse episódio 4:
    – LIVROS DE COMÉDIA – Difícil escolher um só, já que é um estilo que eu adoro. Então vou citar dois: “Tudo e Mais uma Surpresa”, do Ray Romano, foi um livro que me marcou muito, talvez por eu ter lido sem conhecer o autor e sem ter nenhuma expectativa; E outro, que eu recomendo DEMAIS, é o livro “A Mulher Que Escreveu a Bíblia”, do Moacyr Scliar. Esse segundo é extremamente hilário, inteligente e surpreendente. Li recentemente e entrou no meu TOP 10.

    – CONTATO COM AUTORES – É muito bacana quando um autor que admiramos nos dá algum tipo de resposta pelas redes sociais. Pode parecer bobo, mas eu me sinto especial, mesmo que seja só por uns segundinhos.
    Claro que dá para entender que pessoas que recebem muitas mensagens nem sempre conseguem responder a todos, mas quando esse autor não responde ninguém, já se percebe que tem algo errado..
    Sempre gostei de clássicos e de autores internacionais, só recentemente comecei a ler essa nova geração “brazuca”, então não tenho um grande histórico de contato com autores. Mas os poucos que contatei sempre foram muito bacanas! O primeiro foi o Eduardo Spohr, na Feira do Livro de Porto Alegre, que foi extremamente simpático com todos (e olha que a fila de autógrafos estava gigante!). Depois, pelo twiter, fiquei muito feliz com a atenção que o Barreto me deu quando meu livro veio com problema. São pequenos detalhes que só aumentam nossa admiração por vocês.

    Grande abraço e sigam firme nessa empreitada!! 😉

    1. Marina,

      Moacyr Scliar é demais, né? Gosto demais dele.

      Sobre o contato com os autores… Acho que vc definiu muito bem ao dizer que quando o autor não responde ninguém, é porque algo está errado. Não responder um outro leitor é completamente normal. Mas ignorar todos…

  8. Buenas Barreto e Rob, muito bom o cast, bastante instrutivo, não vou me alongar muito, apenas responder as duas questões de vocês, primeiro sobre o contato com escritores, tive dois contatos memoráveis, um deles antes de largar tudo e desistir de escrever durante a Bienal de São Paulo em 2010 fui lançar meu primeiro livro, já disse aqui acho que no comentário do primeiro programa que escrevi um livro de contos com os mesmo personagens em todos os contos e uma história dando sequencia a outra como se fosse uma temporada de uma série, bom, passei a semana da Bienal lá vendendo o meu peixe e dando autógrafos para aqueles que comprassem o livro, bastante contato com o publico, e tudo o mais, mas uma destas pessoas que comprou o livro quase me fez chorar ali, eu estava no stand da editora conversando com o pessoal e decidimos ir dar uma volta pelos corredores, conhecer outros escritores e tudo o mais quando de repente eu olho sentado em um dos corredores um rapaz para o qual eu havia vendido um dos exemplares e a minha emoção foi tamanha quando eu vi que ele estava sentado no meio da Bienal lendo o meu livro, tenho a foto do rapaz aqui, ele estava concentrado lendo nem viu que eu havia chegado perto, quando eu chamei ele, tomou um susto e disse: – Cara não consegui parar de ler. Ali eu vi que havia valido a pena ter saído de Porto Alegre e ido pra São Paulo. A outra ocasião foi agora quando voltei a escrever e postar o que escrevo no Wattpad e um rapaz de Portugal começou a postar a cada capitulo, eu fiquei curioso, sempre respondo o que comentam nos capítulos, e sempre vou retribuir, ler o que as pessoas escrevem e tudo o mais, e nesta ocasião eu comentei em um texto dele e o cara mandou um comentário falando : “Nossa, você comentando um trabalho meu! Que honra!” Eu fiquei meio assim, não sou famoso, não escrevo tão bem quanto gostaria, mas mesmo assim um leitor vem e me diz isso, eu fico sem jeito.
    Quanto a histórias engraçadas ou textos engraçados, sou conterrâneo de Luis Fernando Verissimo, quando adolescente tinha a honra de ler pelo menos uma vez por semana uma crônica dele na Zero Hora, mesmo que nunca tenha chegado a menos de dez metros de distancia dele, e sem duvida os textos do Analista de Bagé e a técnica do joelhaço são muito divertidas. Eu disse que não me alongaria e acabei me alongando, desculpem pelo comentário gigante. Vou pro próximo cast agora e ver o que mais vocês tem pra nós escritores, abraços.

    1. Cara, que história fantástica essa da Bienal!

      Eu tenho um projeto – dois na verdade – com crônicas que se interligam, mais ou menos como o seu. Com o tempo, vou falar mais sobre isso aqui.

      E seu comentário não foi gigante. Um comentário de um fã de Veríssimo nunca é grande demais 🙂

  9. Não me lembro de rir em literatura, não sou fã de comédia sinceramente. Isso é ruim? É realmente necessário se embarcar na comédia ou posso deixar isso de lado se não for meu objetivo? Ela tem que fazer gargalhar ou o fato de passar uma sensação boa já é suficiente?

    Sei que são muitas perguntas, mas vocês fazem minha cabeça rodar,rs.

    1. Santa Rosa:

      Se você não gosta nem de ler (e aparentemente, nem de escrever) comédia, não há problema algum. Afinal, ela é essencial para quem gosta ou quer escrever esse gênero. 🙂

  10. Gosto muito do humor que encontro nos livros do Chuck Palahniuk. Principalmente nos livros No Sufoco e Sobrevivente. O humor dele é algo mais escondido, cáustico, e necessita de um certo conhecimento para boa compreensão.
    O que acham desse tipo de humor?

    1. Gabriel,

      Eu gosto, mas não é um humor para qualquer pessoa. Como você disse, precisa ter bagagem para entender suas piadas. Eu gosto disso.

  11. Caros Fábio e Rob,

    Muito fera este programa. Conheci agora. Obrigado pelo papo. 😉 Estou escrevendo e publicando (no face e no twitter) os capítulos (191, por enquanto) de um romance chamado Piano Para Pequena Clara, e as considerações de vocês sobre postura profissional do escritor, especialmente na rede, foram muito valiosas. Acho que ela vale para músicos também, e artistas em geral – esse contato mais próximo com aqueles que consomem a nossa arte. Faz toda a diferença (como fã, sei disso. Ficamos marcados para sempre pelo jeito como somos tratados por aqueles a quem admiramos).

    Ah, li os comentários ali de cima, e também sou aqui de Porto Alegre. 🙂

    Parabéns pelo trabalho e por manterem acesa a chama da literatura. Agora sigo vocês no twitter também..:)

    Grande abraço e muitos escritos para nós!

  12. Olá. Gostei demais do podcast, me ajudou muito.
    Eu não escrevi um livro ainda, mas escrevo alguns textos e posto no blog.
    Já tive problemas com leitores que confundiam o que eu escrevia com a minha opinião e isso é muito chato rs. A pessoa ainda veio me dizer que eu não sabia receber uma crítica por ter rebatido a crítica dela.
    Não tenho esse direito?

  13. Olá, mais um post maravilhoso….Realmente existem escritores que se acham “estrelinhas” e pensam que são superiores aos que estão iniciando, só que acabam se esquecendo que um dia também foram iniciantes, não é mesmo?

    Quero parabenizar vocês dois, pois sempre simpáticos e educados, respondem nossas perguntas, dúvidas….Ah! estou esperando um post sobre literatura infantil, rsrsrs…

    Não lembro de ler nenhum livro engraçado…

    Abraços

  14. Muito legal a ideia dos podscast.

    Parabéns.

    Abraço

  15. Poxa cara estou curtindo muito seus Podcasts, sou relativamente novo em produção e comparando a vocês estou apenas engatinhando, mas tudo tem um começo e sinto que tenho muitas histórias para contar , tenho aprendido muito nesse bate-papo e me inscrevi na lista de espera para a próxima turma do “ESCREVA SUA HISTÓRIA” suas dicas tem me aberto horizontes para liberar minha criatividade e colocar no papel minhas histórias.

  16. Olá. Conheci o programa há pouco tempo e estou amando. Tentando tirar o máximo de proveito possível de cada instrução e dica. Gostaria de parabenizar e agradecer pela iniciativa. Com certeza estão ajudando muito, não só a mim, mas a muitas pessoas que estavam precisando de um “empurrãozinho” para se dedicarem um pouco mais a escrita. O conteúdo é extremamente útil, capaz de transformar um escritor. Muito obrigada. Abraços.

  17. Eu gostaria de escrever o quanto eu amo esses podcasts e o quanto me ajudou como escritora (em começo do começo de carreira, mas já é algo), mas só posso dizer que gargalhei com o último minuto do áudio. Afinal, vocês também são gente como a gente hahaha

  18. O melhor podcast que você respeita. Já ouvi tantas vezes e nunca perde a utilidade! Ótimo trabalho !

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