Quando penso em rock’n roll, ou melhor, em grandes ícones do gênero em sua gênese sempre penso em três pessoas, nessa ordem: Elvis Presley, o Rei; Tom Hanks, que ensinou o Rei a dançar em Forrest Gump; e John Lennon. Não estou ignorando Buddy Holly, Jerry Lee Lewis, Simon&Garfunkel, Mike Jagger, Ray Charles ou Roy Orbison e tantos outros. Simplesmente lembro desses três. Será pelo fato de John Lennon também fazer uma pontinha no filme de Hanks? Pode ser. Enfim, existe a conexão. Sempre tive interesse pela história dos The Beatles, cresci ouvindo suas canções, sou orgulhoso proprietário de um vinil do Álbum Branco, de 68, e gastei incontáveis horas fazendo coletâneas do grupo em fitas K7 na adolescência. Nunca fui beatlemaníaco, porém. Só um admirador.

Outro dia, enquanto passeava por Nova Iorque depois de uma intensa tempestade de neve, me vi diante do prédio onde John Lennon foi assassinado. E, ali, no Central Park, está o momunento entitulado “Strawberry Fields”, dedicado ao ícone da música [vejas fotos exclusivas abaixo]. Conto tudo isso por ter acabado de ver o trailer de Nowhere Boy, uma cinebiografia de Lennon nos anos que o levaram a imaginar a criação da banda mais famosa de Liverpool. Os atores não tem as mesmas feições dos integrantes da banda, mas alguns detalhes estão ali; trejeitos, roupas ou detalhes. Foi uma mini-viagem no tempo para todas as memórias de uma adolescência regada a Help, I Wanna Hold Your Hand, Back to the USSR, Submarinos Amarelos, Morangos, Revólveres e outras criações desse quarteto histórico.

Nowhere Boy estréia em 8 de outubro, nos Estados Unidos. Veja o trailer e, abaixo, as fotos do memorial no Central Park.