Boromir no elenco e um cenário fantástico podem sugerir semelhanças com O Senhor dos Anéis, mas Game of Thrones não poderia ser mais diferente da obra de Tolkien. Política e as maquinações do poder são a chave na nova série da HBO, que já estreou no Brasil!

Demorei para escrever sobre Game of Thrones, fato. Em seu quarto episódio nos Estados Unidos, e só tendo estreado no último domingo no Brasil, essa adaptação literária vem causando rebuliço por conta de seus bons números de espectadores e a confirmação instantânea de uma segunda temporada. Demorei para poder entender melhor e não ser vitimado por primeiras impressões baseadas numa campanha publicitária espertinha, que deu tons de O Senhor dos Anéis e Bernard Cornwell a uma série que, na verdade, não é nem um nem outro. O inverno está chegando e Game of Thrones demora um pouco para dizer a que veio, mas quando o faz, é com estilo.

Nomes como King’s Landing, Winterfell, Eddard Stark e WhiteWalkers são necessários a qualquer alta fantasia que se preze, ainda mais quando o objetivo é criar uma terra fictícia cheia de complexidades, relações ambíguas e espaço para desenvolvimento sem perder de vista. George R.R. Martin é o dono da criança e, sem juízo de valor, parece um anão saído dos livros de Tolkien! Ou um cervejeiro mais afeito a seu produto? Fato é, se externamente o sujeito já parece personagem de livro de fantasia, sua mente não teve muita escapatória e criou as chamadas Crônicas de Fogo e Gelo.

Ver a HBO anunciar a produção despertou curiosidade, mas, sejamos honestos, a coisa só ficou interessante quando Sean Bean – também conhecido como Boromir, filho de Denethor – apareceu no elenco. Sabendo dessa força, o canal mandou ver na campanha cheia de elementos fantásticos, cenários grandiosos e detalhados, novas terras e personagens e, claro, batalhas. Bem, funcionou como campanha, mas frustrou em termos de realização. Se você leu o livro e achou tudo igualzinho e perfeito, parabéns. Deve estar mesmo. No meu caso, e dos demais espectadores que não tiveram oportunidade ou acesso ao material, o produto televisivo é o que conta. Sempre quis saber a experiência de alguém assistindo a O Senhor dos Anéis sem saber quem era Aragorn ou Gandalf. Bem, hoje eu sei. E é algo um tanto desagradável.

E Game of Thrones foi um balde de água fria. A produção é exemplar, há uma ameaça dramática logo no comecinho, e aquele mundo começa a se construir como um lugar de mágia e poder, entretanto, o feitiço dura pouco e a politicagem começa. Ninguém confia em ninguém; há um rei incompetente de um lado, e uma inevitável tentativa de revolta do outro; lutar é preciso, afinal, o tal do Inverno está chegando. Em seus dois primeiros episódios, a série perde força por tentar apresentar todas as frentes dessa batalha pelo poder e fica difícil escolher alguém por quem torcer. Além do Boromir, é claro. Oops, Eddard Stark, senhor de Winterfell, Braço Direito do Rei, Protetor do Norte e dono de um espadão digno de causar inveja à Narsil!

Era um risco necessário, afinal de contas, com tanto acontecendo, era preciso situar o espectador. Entretanto, desse modo, definiu-se claramente se tratar de uma versão capa e espada para The West Wing, ou talvez algo mais contemporâneo de The Tudors of The Borgias, do que alta fantasia propriamente dita. Battlestar Galactica fez isso ao jogar com a política no espaço e na ambientação das 12 Colônias, e deu certo. Esse é desafio de Game of Thrones, encontrar a dinâmica presente em Galactica e fazer uso de seus elementos fantasiosos.

O sexo rola solto, os personagens odiosos e inescrupulosos também. Incesto, casamentos por interesse, troca de favores sexuais e até um anão pervertido – e imensamente divertido, perdão pelo trocadilho – são utilizados sem pudor pelos habitantes dessa terra já povoada por dragões e criaturas mortais, os tais White Walkers, aqueles, que só vem com o Inverno. Ah, letra maiúscula e tanta insistência por ser um conceito diferenciado e não apenas a estação do ano. Assista para saber o que é. Achei bem interessante, aliás.

Falta ação e até mesmo o brutamontes do elenco, Jason Momoa – que é o novo Conan – ainda não desceu o sarrafo em ninguém… e também não falou nada, mas isso é circustancial. Frustração só minha? Pode ser, mas defendo: com tantos exércitos, armaduras bacanas e ameaças por todos os lados, chega a ser um pecado não utilizar esses recursos. Se está lá, usemos, não? Por exemplo, um sujeito precisa mesmo vestir uma armadura completa, com espada, capa e tudo mais para trocar duas ou três palavras?

No quarto episódio a situação melhora e toda a maquinação política começa a ser apoiada por mais ação, drama e decisões fortes. Algo como uma luta de boxe, na qual os oponentes estivesse trocando soquinhos para testar as defesas e chegou a hora de bater de verdade. Curiosamente, existe uma constante divisão de atenção do roteiro, sempre alerta para cobrir os acontecimentos nos diversos pólos dramáticos. Uma escolha interessante, pois, justamente pelo fato de apresentar tamanha amplitude geográfica – no mapa belissimamente apresentado na abertura, que faz uso do mesmo conceito de Guillermo Del Toro no comecinho de Hellboy 2 -, sempre há alguma coisa relevante acontecendo.

Pelo aspecto estratégico, a estréia de Game of Thrones é uma dádiva para o gênero fantástico. Com a recente sequência de cancelamentos ou encerramentos – Stargate Universe, Lost, The Event, FlashForward -, a TV ficou carente de boas séries e alguém precisava reverter essa tendência. O valor de produção é inegável e, evoluindo da forma correta, não há como negar o potencial de rolo compressor de Game of Thrones.

Que o Inverno chegue logo e a pancadaria comece! Enquanto ele não vem, veja o site oficial de Game of Thrones e também a página do Facebook!

Fábio M. Barreto

Fábio M. Barreto novelista de ficção, roteirista e diretor de cinema e TV. Atuou como criador de conteúdo multimídia, mentor literário e é escritor premiado e com vários bestsellers na Amazon. Criador do podcast "Gente Que Escreve" e da plataforma EscrevaSuaHistoria.net.
Atualmente, vive em Brasília com a família.

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18 Comments

  1. Olá Fábio. Legal seu ponto de vista, contudo realmente o fato de não ter lido a obra prejudica sua avaliação. A série está conseguindo retratar de maneira ímpar a essência do livro de George R.R. Martin que, a exemplo desta, quase não contempla momentos de ação (principalmente até os momentos abordados nos capítulos vistos). Espero que você consiga imergir na essência de Game of Thrones, que reside no jogo político, no trato do ser humano, nos conflitos surgidos através da sede de poder e não pelas batalhas, pelo heroísmo e pela honra. É por isso que não concordo com quem comenta que Martin é o novo Tolkien, já que suas obras (Game of Thrones e O Senhor dos Anéis) são diferentes, tanto em sua concepção, quanto em seus objetivos (quiçá em público). Grande abraço!

    1. Fala Teo.

      Não acho que “prejudique”, apenas permite um outro ponto de vista, aquele do produto pelo produto, sem informação adicional. 🙂

  2. Fabio, seu texto está ótimo, realmente tanto o livro como a série são carregados pela politica e pela dança das cadeiras…ou seriam tronos?hehe, a parte que realmente o bicho começa a pegar,é la para o episodio seis e sete,dai com certeza vai em quinta Marcha,È um tapa na cara atras do outro e varias reviravoltas, e se o final for igual o do Livro meu amigo…Vai ser uma grande espera pela segunda temporada,uma frase legal que eu ouvi, é para não se apegar a nada nem a Ninguém.Porque quando se joga o jogo dos tronos ou você vence ou Morre!.

  3. caro Fábio.

    sou leitor assíduo do seu blog e em geral respeito sua opinião, mas você falou besteira. nunca li – nem sequer tinha ouvido falar sobre – os livros de George R R Martin e estou gostando bastante das intrigas envolvendo os Starks, os Lannisters, os Targaryen e os Baratheon. e mesmo sem nunca ter ouvido falar em Ned, Catelyn, Jaime, Cersei, Tyrion, Daenerys, Viserys, Khal Drogo, etc. antes de acompanhar a série da HBO, não me sinto perdido e muito menos frustrado. portanto não generalize e diga que é uma experiência desagradável aos espectadores que nunca leram – ou sequer tinham ouvido falar sobre – a saga A Song of Ice and Fire apenas porque a SUA experiência, única e exclusivamente, como não-leitor foi ruim.

    quanto à falta de fantasia e o excesso de intrigas políticas e personagens sem escrúpulos, o que você critica é justamente o que considero o ponto forte da narrativa. não me interessam elfos, hobbits e outros seres fantásticos em uma dicotomia maniqueísta e, de certa maneira, simplista. para isso, prefiro rever os filmes de Peter Jackson, que confesso, gosto bastante. o que me interessa em Game of Thrones é justamente o jogo de poderes, as estratégias, os golpes, a tensão crescente entre os personagens e a dubiedade destes que, segundo você. os torna tão difíceis de empatizar à primeira vista.

    também não sinto falta também dos combates físicos, já que esta – ao que parece nesses 4 primeiros capítulos, pelo menos – é uma série de combates psicológicos antes de físicos. estratagemas antes de lanças, espadas e adagas. inteligência antes de ação.

    lendo em seu texto, me parece que você se decepcionou por esperar um The Lord of the Rings Versão Série – seja pela presença do Sean Bean (Boromir é o Cazzo! ele é o Ned Stark agora.) seja pelo marketing da HBO, que não vi -. felizmente, esse não é o caso de Game of Thrones. imagina quão chato e pobre seria se a série fosse apenas uma variação infeliz da obra-prima de Tolkien?

    PS: espero não tê-lo ofendido ou desrespeitado. não foi minha intenção ao lhe escrever.
    PS2: aquele que você chama de Anão Pervertido é um dos meus personagens preferidos até agora.
    (ao lado de Ned Stark, Arya Stark e Jon Snow)

    1. De maneira alguma, vc discordou e defendeu. Só não concordo com o “falou besteira”, pois, em tese, você comete o mesmo erro do qual me acusa. 😀

      Ainda nao descobri se gosto mais da Lady Stark ou do Anão! 😀 Peter Linklage fazendo um puta trabalho! :p

      1. gosto de Peter Dinklage desde o “babá” Marlowe de Nip/Tuck.
        até hoje, nunca o vi fazer menos do que “um puta trabalho”.

  4. Como sempre excelente a crítica. Li todos os livros publicados agora e a série está perfeita para mim. Entretanto, como assisto com a namorada que ainda não leu (vai começar esta semana) vejo como ela fica perdida e eu tenho de explicar sobre alguns detalhes que escapam para ela.

    Eu gostava de West Wing, então a série não poderia estar melhor para mim, mas a falta de ação é um grave problema, fica muito no promete. Mas acho que logo engata quando cabeças começam a rolar e as coisas deixar de ser preto e branco e fica um belíssimo tom de cinza, com todos os personagens lutando por seus interesses pessoais.

    E quando volta o SOS Hollywood?

  5. Então, eu fui lendo o artigo tentando nao aceitar o seu ponto de vista, com medo de estar sendo muito fabboy.. Mas o fato é que eu adorar a série de livros e voce nao curtir não interfere nos poréns que eu vejo na sua critica.

    Principalmente sobre a parte aonde voce menciona o Jason Momoa, acho que voce peca em achar que produtos de fantasia sao basicamente filmes de açao com dragoes e muita capa-e-espada.

    Voce pareceu achar que a série segue o caminho errado do que ela deveria seguir no começo, como se fantasia tivesse sempre que seguir a mesma formula “Cavaleiro-salva-a-princesa-do-poderoso-vilao”. Mas o que fez os livros o sucesso que sao é justamente essa “politicidade” complexa que envolve os diversos personagens da série. Martin em momento algum quis seguir a formula “o grande mal será vencido”, ele quis discutir e explorar questões humanas e também mostrar o quanto o tempo nao muda a natureza humana e suas complexidades. Martin ja admitiu ser um estudioso e fã de historia medieval, e vários de suas passagens sao inspiradas em fatos históricos reais. Daí voce ver algumas situações que voce pode ter visto por aí em outras séries medievais históricas.

    Acho que o seu erro aqui foi review a série como se fosse um filme. A série de livros tem uma formula muito difícil de ser adaptada pra TV, uma vez que nos livros cada capitulo tem o nome do personagem principal (Cerse, Bran, Jon, Eddard, etc) e aborda “POV” com riquesa de detalhes a evolução pessoal do personagem. Pegar essa malha de individualismos e costurar numa trama mais linear é complicado. O primeiro volume da série (em inglês) tem em torno de 800 paginas, e muitos detalhes. E sao mais 5 volumes vindo com bastante trama pra ir se desenrolando. Além disso é uma série de TV, nao um filme. Em teoria ela é feita pra durar várias temporadas, não precisa desenvolver tudo, colocar batalhas épicas, e desenvolver toda a trama nas primeiras 4 horas. Winter is Coming, e quando chegar, muita coia vai rolar.

    1. Se você leu o livro, é impossível aceitar meu ponto de vista. 🙂
      Você tem mais informação, mais envolvimento e teve acesso à narrativa do Martin antes. Estamos em pontos diferentes do entendimento, o que não invalida o sei nem destrói o meu.

      Fantasia é fantasia. Não pode ficar só no visual, nem só na ação. Corre-se o risco de virar teatro de média qualidade – na versão visual. O embate do Lannister com o homem de confiança do Stark, na porta do quarto do Rei, no quarto episódio, por exemplo, reforça isso. Mais base teria sim mudado a conotação da frase “I don’t serve Lord Stark”, por exemplo.

      Estou avaliando a série, não o livro e não o combo “livro + série”. E como toda série da HBO é praticamente um filme por semana, sim, não consigo pensar em episódio sem propósito ou em lenga lenga com “talking heads”.

      De qualquer maneira, bom ponto.

      abs e obrigado,

  6. Estava falando exatamente isso no Twitter.

    Não é que ele não possa ser muito bom, e que ele não esteja realmente mostrando os personagens, os locais. Mas você vê toda a grandeza dos cenários(mesmo que sejam apenas maravilhosas telas verdes) e parece que nada que tenham impacto suficiente aconteceu. O jogo político aparece timidamente. Parece que os produtores querem ser tão sutis que está imperceptível, e às vezes enfadonho….

    Eu acho que tem grande potencial, mas os primeiros episódios são só um preparação, e as pessoas já estão endeusando tudo movidos pela onda…. e isso me irrita nesse mundo atual onde você não pode ter uma opinião diferente dos outros…

    Fiz até uma pequena comparação com os primeiros episódios de Lost. No primeiro episódio já tinha a queda do avião, o mostro da fumaça, gente sumindo… Até Walking Dead que depois eu reclamei, teve o primeiro episódio fantástico com mortos enfileirados no chão, a pequena zumbi no estacionamento…. E Game of Thrones parece só construção por enquanto…

    Mas os atores são bons… eu quero ver mais da parte política e da manipulação…

    Esperando os próximos….

  7. Entendo o ponto de vista, e também não tenho como contestar, já que li e gostei muito do livro. Ou seja, fico me deslumbrando por ver o que já conheço, adaptado com uma fidelidade emocioanante (ah, como eu queria que TWD fosse assim). Como já disseram acima, o foco é na política e não em batalhas, a história não vai ter mesmo muita ação, no sentido de “porrada”. Se a expecativa era essa, falha sua ou do marketing. Mas se a série ainda não está te agradando em sua proposta real, aí é falha deles, em não atender o público “leigo” ou parte dele. E é uma pena.

    Complementando, eu estava na posição inversa no exemplo que vc mesmo citou, SdA. Meu conhecimento da obra literária era ZERO, e eu entendi perfeitamente os filmes, adorei com todas as minhas forças, até hoje a trilogia é melhor coisa do cinema EVER. E eu nem era fã de histórias medievais, virei a partir daí. O que isso tudo significa? Provavelmente NADA 😀 a não ser que cada caso é um caso, gosto cada um tem o seu, etc…

  8. […] Leia mais: [Game of Thrones] E esse inverno que não chega? | SOS Hollywood … […]

  9. Não li o livro mas pelo q andei conversando com quem já leu pancadaria não é o foco do livro não…
    Acho q vc vai se decepcionar Barreto!

  10. Eu discordo em alguns pontos da sua analise.
    Vou começar citando o seguinte trecho do seu texto

    “Sempre quis saber a experiência de alguém assistindo a O Senhor dos Anéis sem saber quem era Aragorn ou Gandalf. Bem, hoje eu sei. E é algo um tanto desagradável”

    Quando eu fui assistir Senhor dos Anéis não sabia de quase nada, para falar a verdade só sabia que era uma história que envolvia um anel, portanto não tinha idéia de quem eram Frodo, Aragorn ou Gandalf. Devo dizer que fiquei fascinado pelo filme, me senti absorvido por aquele universo e a partir daquele momento virei fã da franquia, o mesmo ocorre agora com Game Of Thrones, pois só sabia que era uma série baseada numa série de livros e a série me agradou tanto nesses primeiros episódios que fui atrás do primeiro livro, que é simplesmente fantástico.

    Outros pontos que você fala no texto é sobre a falta de ação e que há muito politicagem e pouca magia. Nesse último fim de semana li uma entrevista muito interessante do George R.R. Martin para o site Collider, nessa entrevista ele esclarece muitas coisas sobre a obra, sua carreira e também fala sobre a série de TV. Na entrevista ele diz que a magia não tem tanto destaque nos livros, por achar que uso excessivo desse fator faria com que o drama humano dos personagens fosse perdido, uma vez que os personagens poderiam resolver os seus problemas com um simples encantamento, dessa forma ele prefere se focar mais nos dramas psicológicos e no jogo pelo poder do que nos elementos fantásticos, mas isso não impede da história ter um pouco de magia, ela só não é o centro da atenções, ao menos por enquanto.
    Sobre a falta de ação, pelo que eu sei no decorrer da trama ocorreram algumas batalhas/guerras, por isso acho que a intenção do autor é fazer com que as lutas tenham sentido no contexto da história e não simplesmente usá-las apenas para saciar a sede por sangue do público.

    Um outro trecho do seu texto me chamou a atenção
    “Em seus dois primeiros episódios, a série perde força por tentar apresentar todas as frentes dessa batalha pelo poder e fica difícil escolher alguém por quem torcer.”

    Acho mais do que natural que os primeiros episódios se foquem na apresentação dos personagens, no entanto depois de um certo tempo a história vai crescer muito, alguns personagens vão se separar e vão conhecer outros lugares, outras pessoas e a trama vai se tornando, “mais global”, por assim dizer. E outro detalhe é bom você não se apegar muito a qualquer personagem, pois ele pode morrer a qualquer momento, porém sei que isso é uma tarefa difícil, pois eu mesmo sou fã do Jon Snow, Ned Stark, Arya Stark e do “anão pervertido”, então como a história ainda não acabou eu vou sempre ficar naquela apreensão.

    No mais achei o seu texto bem escrito, apesar de não concordar com alguns pontos escritos nele.
    Abçs.

  11. Esta série não me fisgou! É boa,a premissa é interessante, mas não deu vontade de ver o próximo episódio.

  12. confesso que to viciado nessa serie, mto boa

  13. Concordo com o comentário do Téo. Ainda estou começando a ler os livros (que infelizmente só conheci graças ao sucesso da série) e adorando os dois.
    Realmente, como todos devem concordar, a semelhança com O Senhor do Anéis começa e termina (estrategicamente) com o ator Sean Bean. E falar mais que isso seria spoiler. Mas a série, embora demore mesmo a pegar ritmo (os três primeiros episódios são muito confusos e lentos, devido ao excesso de nomes e conflitos políticos), o que o ator propõe não é mesmo um épico de batalhas medievais, mas sim um Jogo de Tronos. E o faz perfeitamente.
    Game of Thrones deu um salto nas histórias repetitivas que se limitavam a copiar – mal – O Senhor dos Anéis. Não é um texto fácil de entender, pela quantidade de informações e personagens, e por isso exige um público mais refinado, com mais atenção e disposição a uma história complexa e rica.
    Cada personagem que entra na trama assume uma importância própria e sempre promete crescer e fazer a diferença. E geralmente faz. E é isso que torna a série tão poderosa.
    Que venham as próximas temporadas. E uma segunda crítica daqui do SOS Hollywood, depois que terminar a primeira. Afinal, tenho certeza de que a impressão será bem diferente após a conclusão desse arco.

  14. […] esquisito? É um prato cheio! Para não dizer que vou ficar martelando no “elemento Tolkien” (conforme mencionado nesse texto, que não serve a essa discussão), cito um outro exemplo do qual gosto mundo e é praticamente […]

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